Dia Nacional da Saúde e Nutrição: você tem se alimentado bem?
Assessoria de imprensa
Sociedade Paranaense de Cardiologia aproveita a data e fornece algumas dicas de como reduzir riscos à saúde com a adesão de uma dieta mais equilibrada
Segundo dados publicados recentemente nos arquivos brasileiros de cardiologia, entre 43% e 60% da população brasileira apresentam índices de colesterol alto, conhecido tecnicamente pelo termo dislipidemia.
Quando em excesso no corpo, a molécula de gordura funciona como um fator de risco para infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Em alusão ao Dia Nacional da Saúde e Nutrição (31 de março), a Sociedade Paranaense de Cardiologia (SPC) selecionou algumas dicas para auxiliar na preparação de uma alimentação balanceada, forte aliada para a redução desses índices.
Uma dieta equilibrada pode auxiliar na redução do LDL (colesterol ruim), evitando a inflamação nas paredes das artérias e aumentando o bom colesterol (HDL). Resultado? Menor probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como principal causa de morte no mundo, além de garantir mais disposição no dia a dia e melhor qualidade de vida, conforme conta a nutricionista Mara Regina Cilião.
“Para uma dieta equilibrada, devemos dar preferência a alimentos que auxiliam na redução do colesterol ruim, como carnes magras (aves e peixes, por exemplo), o consumo de gorduras saudáveis (azeite de oliva extra virgem, abacate, castanhas, entre outros), de farelo de aveia, além de vegetais, frutas (de preferência variar as cores) e leguminosas, que são ricas em fibras e auxiliam na absorção do colesterol ruim pelo organismo”, orienta. “E evitar alimentos processados e industrializados com baixo teor de fibras, vitaminas, minerais, ricos em conservantes e corantes, bem como aqueles ricos em açúcar e gordura trans”, conclui.
Controlando a Hipertensão Arterial
Uma boa alimentação, além de evitar o excesso de mau colesterol no corpo, contribui para controlar a Hipertensão Arterial, que, quando elevada, pode aumentar o risco de AVC, ocasionar problemas nos rins e no coração, entre outros. Um dos caminhos é limitar a quantidade de sal ingerida.
“O sal é rico em sódio e encontrado em quase todos os alimentos empacotados, embalados e industrializados. Ainda assim, devemos ingerir 5g por dia. Podemos começar, por exemplo, a colocar cada vez menos sal na comida, acostumando o organismo. Também, dar preferência aos adoçantes que contenham stevia, sucralose ou frutose e não utilizar a água da conserva de enlatados, deixando o alimento de molho em água filtrada por uma hora”, explica a nutricionista Gisane Biacchi Gomes.
A mudança de hábitos também inclui a maior utilização de temperos como orégano, pimenta, louro, coentro, manjericão, noz moscada e curry. Por fim, é recomendado o consumo de sucos de frutas ácidas, maior ingestão de saladas e alimentos frescos, além de dar preferência por temperos naturais frescos como salsa, cebolinha, alho, cebola, limão, manjericão, azeite de oliva extra virgem.