Vacinar é preciso
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no último domingo o uso emergencial das vacinas Coronavac (produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac) e a de Oxford (produzida pela AstraZeneca em conjunto com a FioCruz).
A diretoria da SPC celebra este momento especial, que reforça a importância da Ciência para o mundo contemporâneo, bem como o ganho para a humanidade com a disponibilização das vacinas.
A entidade reforça as recomendações das principais autoridades médicas e sanitárias do Brasil e do mundo, enfatizando a necessidade de vacinação em massa para alcançarmos nosso objetivo: combater a COVID-19.
A pandemia afetou a prática cardiológica por causa dos danos cardiovasculares diretos e indiretos da COVID-19. No primeiro caso, a injúria miocárdica foi reportada em até 17% dos pacientes hospitalizados e a evidência de miocardite aguda foi reportada em alguns estudos prévios. Em uma série de casos de 68 necrópsias, em 33% dos casos tinham miocardite como um importante fator que levou ao óbito. Na segunda situação, ficou evidenciado que pacientes podem estar mais suscetíveis a eventos cardiovasculares maiores (por exemplo, síndrome coronária aguda), já que a infecção pelo Coronavírus leva a atividade pró-inflamatória e pró-trombótica.
Assim, com a segurança e eficácia comprovadas destas vacinas, o processo de vacinação deve ser amplo e incentivado pelas sociedades médicas como um plano altamente eficaz para o enfrentamento desta pandemia.
Portanto, considerando que a vacinação irá diminuir o número de indivíduos que precisarão de atendimento médico e, também, de internação hospitalar, concluímos que é preciso vacinar para aliviar todo o sistema de saúde.
A SPC segue orientando a população sobre a necessidade do uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social até que o fim da pandemia seja efetivamente decretado.
Diretoria da SPC